A relação entre fungos patogênicos e toxigênicos, ambientes fechados e a saúde
Ambientes fechados, mal ventilados e sem renovação de ar acumulam poeira e umidade. E facilitam a formação de fungos. Muitos deles, do tipo anemófilos – patogênicos ou toxigênicos. A identificação do gênero destes agentes biológicos é um trabalho essencial, que incluiu análises microscópicas que levam tempo. Exige profundo conhecimento e é feita com muito cuidado.
Embora haja inúmeros contaminantes do ar, os fungos são grande parte deles. Por isso, preocupam os órgãos de saúde pública.
Essa preocupação tem a ver com a qualidade do ar em ambientes internos, relacionada aos componentes e às características do ar, que afetam a saúde e o conforto dos ocupantes de uma edificação.
Quando inalados por longas horas, os fungos podem causar manifestações respiratórias alérgicas e infecções oportunistas. Pois é, em lugares fechados, como os locais de trabalho, o comprometimento do ar influencia o bem estar, no curto prazo, e a qualidade de vida a longo prazo. Quando o ambiente é adverso, o ocupante passa a sentir mal-estar, indisposição para o trabalho e queda de rendimento.
As RE’s sobre ambientes fechados: legislação para a qualidade do ar interno
E, embora muitos não saibam, a legislação que cuida da saúde das pessoas nas edificações já existe. O governo brasileiro publicou, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), as Resoluções RE – n 0 3.523, em 1998, RE – n 0 176, em 2000 e a RE – nº. 9, em 2003. E elas visam o bem-estar e o conforto dos ocupantes de ambientes internos de uso público e coletivo, e exigem que as instituições e administrações de edifícios que abrigam muitas pessoas identifiquem até o tipo de fungo presente no ar de seu interior, a fim de proteger a saúde dos ocupantes.
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