Umidade relativa do ar e a saúde

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Fungos patogênicos e toxigênicos no ar de ambientes internos

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Você já ouviu falar de fungos patogênicos e toxigênicos?

A identificação do gênero de um fungo é um processo de análise microscópica que toma tempo. Exige profundo conhecimento e é feita com muito cuidado. Fungos patogênicos são aqueles que causam doenças em animais e vegetais, colonizando áreas de seus organismos. Já Fungos toxigênicos são aqueles que, ao colonizarem determinados substratos, liberam substâncias tóxicas no seu meio, causando intoxicação.

Pois é, a RE-09 da ANVISA determina que os as colônias de fungos (bolores e leveduras) presentes no ar sejam contadas e tipificadas. E estabelece como critérios de aceitabilidade a quantia máxima de 750 UFC1/m³ e a ausência de espécies de fungos patogênicas ou toxigênicas.

E para identificar a espécie,  fica ainda um pouco mais complicado! Isso porquê, entro de um mesmo gênero de fungos, há espécies  muito parecidas.  Por isso, a definição de espécie depende de uma varredura cuidadosa de toda a amostra, que identifique determinadas estruturas características da espécie. Essas estruturas podem ser difíceis de encontrar, dependem da fase reprodutiva das células.

 Imagens microscópicas de fungos presentes no ar

Imagens microscópicas de fungos presentes no ar

Como estes fungos podem ser encontrados no ar que respiramos, onde trabalhamos e vivemos?

É nas análises de ar interior, quando se identifica que uma colônia pertence a um gênero que não apresenta espécies patogênicas ou toxigênicas, que a identificação pode ser concluída. Quando o gênero identificado contém alguma dessas espécies, a identificação precisa seguir adiante, até que se determine de que espécie está se tratando.

Por exemplo: o gênero Aspergillus. É relativamente comum, e possui espécies inofensivas, mas também contém espécies que produzem uma toxina denominada Aflatoxina  . Ela possui comprovados efeitos nocivos, destacando-se toxicidade para o fígado, quando ingerida, e um tipo de pneumonia denominada Aspergilose, quando inalada.

E enfim, um laudo de qualidade do ar interior poderá não apresentar a identificação de todas as espécies presentes. Eventualmente, irá apresentar apenas o gênero identificado, tal como “Rhodotorulla sp.”, “Cladosporium sp.”, etc., e isso é possível quando se tratar de gêneros formados por espécies inofensivas. Mas o laudo não poderia apresentar, por exemplo, apenas “Aspergillus sp.”, “Fusarium sp.” ou “Histoplasma sp.”, pois, dentre outros gêneros, esses apresentam espécies patogênicas e toxigênicas.

Portanto, é necessário identificar as espécies. Logicamente, isso representa mais trabalho! Exige tempo e qualificação profissional, e isso tudo acaba encarecendo a análise laboratorial. Mas é um processo de extrema importância para garantir a saúde dos ocupantes e frequentadores do ambiente. Vale a pena, não?

 

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1 Unidades Formadoras de Colônia

Entenda a relevância dos parâmetros de qualidade do ar interior

Os parâmetros de qualidade do ar interior

A ANVISA recomenda o monitoramento semestral dos seguintes indicadores de qualidade do ar dos ambientes climatizados:

• Bioaerossol (fungos viáveis)

A ANVISA recomenda que a contagem de unidades formadoras de colônias de bolores e leveduras deve ser no máximo de 750 UFC/m³ de ar nos ambientes internos. A presença de espécies de fungos patogênicas nas amostras não é aceitável, independente da contagem de colônias. E o número de colônias em cada amostra de ambiente interno não pode ultrapassar 1,5 vez a contagem verificada na área externa.
+ Leia mais sobre a importância da amostragem do bioaerossol

+ Leia mais sobre espécies de fungos Patogênicas e Toxigênicas no ar de ambientes internos.

• Concentração de dióxido de carbono

O dióxido de carbono, ou gás carbônico, é gerado nos ambientes internos, principalmente, pela respiração humana. As concentrações de CO2 nas áreas externas bem ventiladas ficam em torno de 400 ppm (partes por milhão), mas elevam-se nos ambientes fechados à medida que o oxigênio é consumido. A ANVISA recomenda que a concentração de CO2 seja mantida abaixo de 1000 ppm.
+ Leia mais sobre a importância do controle do dióxido de carbono

• Umidade Relativa

A ANVISA recomenda para os ambientes climatizados que a Umidade Relativa mínima seja de 35% nas condições de inverno e de 40% nas condições de verão. O valor máximo deve ficar em até 65%, podendo ser de até 70% em áreas de acesso. Ambientes de arte devem operar numa faixa mais restrita, entre 40% e 55% durante todo o ano.
+ Leia mais sobre a importância do controle da umidade relativa

• Aerodispersoides

A ANVISA recomenda que a quantidade de poeira total na faixa >5μm em suspensão no ar deve ficar em, no máximo, 80 μg/m³.

• Temperatura

Sabemos que as preferências de temperatura variam de pessoa a pessoa, e conforme as atividades desempenhadas dentro dos ambientes. É comum haver divergência entre os ocupantes em relação à temperatura mais confortável, de modo que essa decisão pode gerar conflitos quando deixada a cargo de uma única pessoa. A ANVISA recomenda, com o objetivo de fornecer uma referência, observar a norma brasileira da ABNT NBR 16401-2. Essa norma indica uma faixa de temperaturas de operação, que, usualmente, garante o conforto da maioria dos ocupantes e frequentadores. Para condições de verão, as temperaturas devem ficar na faixa de 23°C a 26°C; para as condições de inverno, é recomendada a faixa de 20°C a 22°C. Não há indicação na norma brasileira para uso nas condições de meia estação. Áreas de acesso podem operar até 28°C, e ambientes de arte devem operar entre 21°C e 23°C. A seleção da faixa depende ainda da finalidade e do local da instalação.

• Velocidade do ar

A mesma norma a ABNT NBR 16401-2 indica um limite de velocidade do ar na região de influência da distribuição do ar, de modo que os ocupantes não se sintam desconfortáveis em função da intensidade do vento. Esse valor deve ficar abaixo de 0,25m/s.

O ar do meu ambiente está fora dos padrões. O que fazer?

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O resultado da analise de qualidade do ar de sua empresa ficou fora dos valores indicados pela norma?

Isso acontece e é natural. A ANVISA recomenda, quando existem não-conformidades da qualidade do ar em relação a parâmetros da RE-09,  que “(…) os proprietários, locatários e prepostos de estabelecimentos” devem “promover a correção das condições encontradas, quando necessária, para que estas atendam ao estabelecido no Art. 4º desta Resolução”.

Nem sempre a baixa qualidade do ar se deve a uma manutenção deficiente dos condicionadores. E, para auxiliar na identificação das possíveis origens da baixa qualidade do ar, a RE-09 apresenta, no item V,  possíveis fontes de poluentes biológicos e químicos, cuja pesquisa é recomendada para a correção das situações encontradas em divergência com a norma.

Além dessas recomendações, podemos citar situações encontradas na prática de inspeção de empresas de análise de qualidade de ar interior,  que podem merecer considerações para a pesquisa da origem das não conformidades. Veja um apanhado de situações a revisar neste artigo.

 

Fatores a considerar na qualidade do ar

 1- Efetivo uso dos condicionadores de ar

Há estabelecimentos em que os condicionadores de ar são ligados apenas em condições de temperaturas extremas, sem regularidade. Em alguns casos, o equipamento não é nem utilizado. Em outros casos, abrir mão do ar condicionado é uma medida de economia de energia ou, muitas vezes, de conforto para os ocupantes –  frequentemente, em função do ruído que esses equipamentos emitem.

Ambientes com elevada ocupação e/ou frequência de pessoas tendem a desenvolver problemas em relação à qualidade do ar, pela concentração e amplificação de poluentes sem a ventilação adequada. A qualidade do ar poderia ser melhorada ao se utilizarem com maior regularidade os condicionadores de ar. Na maioria, há a possibilidade de uso na função de ventilação somente, a qual apresenta um consumo de energia consideravelmente inferior ao da refrigeração ou aquecimento. Nos sistemas centrais, isso garante a renovação do ar; enquanto nos equipamentos individuais (Split e tipo ‘Janela’) a ventilação colabora apenas com a filtragem de partículas mais grosseiras, já que o ar interno é só re-circulado. A ventilação também promove a mistura do ar, evitando a estagnação de zonas de concentração de poluentes.

2. Condição de higiene de mobiliário, esquadrias, persianas e afins

Além dos forros e superfícies porosas, mencionados na RE-09 como possíveis fontes de proliferação de microorganismos, é encontrado, por vezes, na prática, mobiliário que não sofre limpeza, especialmente nas partes que estão fora do campo de visão e atenção. Poeira depositada sobre armários – algumas vezes na linha direta do insuflamento de ar – aberturas e esquadrias sujas, cortinas e persianas, são situações que requerem atenção das equipes de limpeza dos locais.

3. Contaminação proveniente do ar exterior

Outra questão comum aos  ambientes que não fazem o uso regular do ar condicionado é os ocupantes promoverem a ventilação pelo ar exterior, deixando janelas abertas. Em alguns casos, a logística das atividades executadas no ambiente torna obrigatória a permanência de portões abertos. Deve-se ter em consideração que os microorganismos presentes no ar exterior podem encontrar condições muito favoráveis para sua multiplicação nos ambientes internos, pela ausência de radiação solar, pela umidade  elevada, entre outros fatores. Isso pode levar à condição de amplificação: quando a contagem de microorganismos no ambiente interno torna-se superior à do ambiente externo.

Em cidades e prédios estabelecidos nas proximidades de regiões agrícolas, a quantidade de fungos no ar externo é elevada, conferindo ainda maior relevância à necessidade de filtragem do ar proveniente do ambiente externo.

4. Projeto ou instalações inadequadas

Na prática, observa-se que a qualidade do ar interior é geralmente adequada nos estabelecimentos em que o projeto do sistema de ar condicionado atendeu aos padrões exigidos pelas normas da ABNT, e que a instalação seguiu o projeto, observando, principalmente, o dimensionamento dos condicionadores, filtragem e renovação do ar, e onde é seguido o Plano de Manutenção, Operação e Controle.

O equipamento instalado deve atender ao número de pessoas ocupantes/frequentadoras e ao tipo de ocupação dos ambientes, e prever a renovação adequada ao número de frequentadores. Já as mudanças na ocupação dos ambientes, que frequentemente ocorrem com o passar dos anos, podem modificar a carga térmica e outras condições inicialmente previstas em projeto, e devem ser readequadas.

É possível estar dentro dos padrões de qualidade do ar nos ambientes interiores

Os aparelhos de condicionamento de ar são projetados para promover a qualidade do ar. Obtêm êxito quando adequadamente projetados, instalados e mantidos.

Os condicionadores centrais promovem a filtragem e renovação do ar, além do controle da temperatura e da umidade. Equipamentos mais simples como Split e tipo ‘Janela’, efetuam, normalmente, apenas o controle da temperatura e a filtragem de partículas grosseiras do ar. Estes últimos (split e janela) não solucionam o problema da renovação do ar, o qual deve ser estudado.

Por fim, conforme a ANVISA afirma em seu portal, sob o título ‘Ar condicionado – Regras’: “Recentemente houve uma grande expansão no mercado de equipamentos unitários, em substituição aos sistemas centrais, porém os equipamentos de ar condicionado de janela e minisplits não deveriam ser instalados em determinados ambientes comerciais de forma indiscriminada. Estes equipamentos não possibilitam a renovação de ar e não possuem filtros adequados para proporcionar uma boa QAI no ambiente climatizado, conforme preconizado nas legislações e normas técnicas vigentes.

Para maior esclarecimento, recomendamos a leitura do folheto Entendendo Split x QAI

Perguntas e dúvidas frequentes

Plantas para interiores que ajudam a promover a qualidade do ar

Ambientes internos com pouca ventilação e renovação do ar costumam apresentar, além do aumento na concentração de gás carbônico e dióxido, umidade, amplificação de microorganismos e acúmulo de diversos poluentes presentes nos materiais internos. Sabia? Mas plantas para interiores podem ajudar a promover qualidade do ar.

Por que o seu ambiente interior pode estar com baixa qualidade de ar

O ambiente fechado e climatizado pode apresentar:

  • compostos Orgânicos Voláteis (COV) presentes em ceras, mobiliário, produtos de limpeza, solventes, materiais de revestimento, tintas, colas, etc.;
  • poluentes emitidos na combustão de gás para cozinhar ou para aquecimento;
  • poluentes emitidos por equipamentos utilizados no interior dos ambientes.

Em um estudo, no final da década de 1980, a NASA identificou diversas plantas que, além de absorver gás carbônico e liberar oxigênio — como todas as plantas fazem —, também filtram e removem Compostos Orgânicos Voláteis comuns. Esse estudo, publicado em 1989, levou a outras pesquisas e maior compreensão acerca de plantas de interior e sua capacidade de purificar o ar.

No estudo, foram considerados os seguintes compostos:

Formaldeído: encontrado em tapetes, cortinas, estofados, colas, tintas, vernizes, corantes e preservativos de madeira.

Benzeno: encontrado em plásticos, fibras sintéticas, fumaça de tabaco, pesticidas.

Tricloroetileno: encontrado em removedores de tinta, adesivos, soluções de limpeza.

Xileno e Tolueno: encontrados em telas de computador, impressos, corantes, esmaltes e vernizes.

Amônia: materiais de construção, urina, produtos de limpeza, equipamentos de refrigeração.

Verificou-se que algumas plantas tiveram desempenho melhor que outras. A NASA recomenda o uso de, no mínimo, uma planta (vaso de 20 a 25cm) para cada 10m², plantas para interiores podem ajudar a promover qualidade do ar, mesmo! Para maior benefício, no entanto, um sortimento de diferentes plantas é recomendado, já que nem todas as plantas absorvem todos os poluentes.

 

As plantas ajudam na qualidade do ar, purificando os ambientes interiores

As plantas para interiores podem ajudar a promover qualidade do ar e ajudam a compor um ambiente mais agradável, seja em empresas, seja nos lares. Mas, atenção! Para ambientes frequentados por animais domésticos, é preciso ter algum cuidado na escolha. Se o seu bichinho gosta de mastigar tudo que encontra, considere que algumas plantas são tóxicas.!

Preparamos uma seleção de dez plantas com boa capacidade de purificar o ar, começando por aquelas que dão pouco trabalho:


Plantas fáceis de cuidar

Para pessoas que não têm experiência em cuidar de plantas, as seguintes plantas requerem menos cuidado. Dica: quanto mais escura a folha, menos luminosidade a planta precisa. Por isso, se o ambiente tiver pouca iluminação, escolha plantas com verde mais intenso.

 

Clorófito (Chlorophytum comosum)

Desenvolvem-se rapidamente e ficam muito bonitas em vasos suspensos. De vez em quando, dão flores brancas. O gênero tem mais de 200 espécies e grande parte delas pode sobreviver a um pouco de descuido nosso. Suas raízes grossas, com boa reserva de nutrientes e água, a tornam tolerante a pequenos períodos de seca. Tolera também o frio subtropical.

Cuidados: regar algumas vezes por semana. Gosta de ambientes bem iluminados.

Toxicidade: não tóxica para crianças e animais domésticos.

Remove: formaldeído, tolueno e xileno. Além disso, suas folhas também absorvem substâncias danosas como mofo e outros alérgenos, é a planta perfeita para quem tem alergias a poeira comum.

 

 

Dracena (Dracaena fragrans, Dracaena marginata e Dracaena deremensis)

Dracenas estão entre as plantas de interior mais resistentes, sendo ideais para iniciantes no cuidado de plantas. Um galho cortado pode ser mantido em vaso com água por muito tempo; por isso, ela é também conhecida como pau d’água.

Cuidados: na terra, ela não gosta de solo encharcado; é preferível água de menos do que demais. É recomendada a remoção das folhas baixas e velhas, adubação anual e regas semanais.

Remove: Formaldeído, Xileno, Tolueno, Benzeno, Tricloroetileno

 

 

 

Jiboia (Epipremnum Aureum)

Está entre as plantas mais difíceis de matar por uma eventual falta de cuidado. Ela se adapta a uma variedade de condições e pode crescer até mais de dois metros de altura. E é tida como uma das melhores plantas purificadoras de ar.

Cuidados: regar quando a terra estiver seca. Pode-se podá-la, se ela crescer muito.

Toxicidade: esta planta é tóxica para felinos e caninos.

Remove: Formaldeído, Xileno, Tolueno, Benzeno, Monóxido de carbono.

 

Crisântemos (Chrysanthemum morifolium)

Os crisântemos estão entre os mais notáveis para a filtragem de ar. Ao que os estudos indicam, eles removem compostos tóxicos e também sais odoríficos. Como esta flor dura cerca de um mês e meio, você pode arrumar um pote novo de tempos em tempos. Ou pode prepará-lo na primavera, quando aparecer um novo desenvolvimento, para que floresça novamente. De qualquer modo, sem as flores, não irá filtrar o ar.

Cuidados: manter o solo úmido (checar a cada dois dias)

Toxicidade: tóxicos para caninos e felinos, caso ingeridos.

Remove: Formaldeído, Xileno, Benzeno, sais odoríficos.

 

 

Espada de São Jorge (Sansevieria trifasciata)

É uma das melhores plantas de interior para remover poluentes tóxicos. Herbácea muito resistente e de baixa manutenção, bastante utilizada em todo o mundo para ambientes internos e externos. Desenvolve-se bem com pouca luminosidade, e também com sol pleno, e apresenta resistência ao frio.

Cuidados: evite regas demasiadas, pois isso pode causar o apodrecimento da planta. Deixe a terra secar bem antes de regar novamente. Se for adubar, faça-o somente uma vez ao ano. Troque a planta de vaso assim que as raízes preencherem o vaso todo.

Toxicidade: é uma planta tóxica para animais domésticos.

Remove: Formaldeído, Xileno, Tolueno, Benzeno, Tricloroetileno.

 

Lírio da paz (Spathiphyllum sp.)

Esta é uma das melhores plantas para remoção de poluentes, e é também fácil de cuidar. Gosta de sombra e prefere ambientes mais quentes, por isso se adapta bem à luminosidade e temperatura dos ambientes internos. Gosta de terra com boa quantidade de matéria orgânica.

Cuidados: regar uma vez por semana ou mais, se necessário, para que o solo não fique muito seco. É recomendado adubá-la semestralmente.

Toxicidade: é uma planta tóxica para animais domésticos.

Remove: Formaldeído, Xileno, Tolueno, Benzeno, Tricloroetileno e amônia.

 

 


Plantas que requerem mais cuidado

Estas são escolhas para quem gosta de lidar com as plantas. Podem requerer cuidados extras, tais como adubação eventual, umidificação das folhas, troca de vaso, etc. Ao escolhê-las, recomendamos que informem-se sobre os cuidados específicos.

 

Palmeira-bambu (Chamaedorea seifrizii)

Gosta de ambientes bem iluminados, mas sem luz direta. É uma das plantas com melhor desempenho na remoção de diversos poluentes.

Cuidados: Manter o solo bem úmido. Requer cuidados com insetos. Gosta de solo enriquecido com matéria orgânica. Essas plantas são originárias de florestas com alta umidade: apreciam receber água borrifada nas suas folhas, diariamente, pela manhã.

Toxicidade: estas palmeiras são seguras para manter num ambiente com animais domésticos.

Remove: Formaldeído, Benzeno, Monóxido de Carbono, Xileno, Clorofórmio e outros.

 

 

 

Hera (Hedera helix)

Esta planta trepadeira ajusta-se muito bem às condições interiores. Distintas variedades adaptam-se a diferentes condições de luminosidade, inclinando-se em direção à fonte de luz. Fica muito bonita cultivada em vasos suspensos.

Cuidados: regar em abundância nas épocas mais quentes, de maior desenvolvimento da planta; regar menos no inverno.

Toxicidade: algumas espécies são tóxicas para animais. Os produtos químicos na seiva também podem causar dermatite de contato em pessoas sensíveis.

Remove: Benzeno, Monóxido de carbono, Formaldeído, Tricloroetileno.

 

 

Samambaia-americana (Nephrolepis exaltata)

As vendidas em supermercados e floriculturas são resultantes de melhoramentos genéticos. Há dúzias de variedades e elas podem ser muito diversas no tamanho, rusticidade, aspecto, cor e textura. As samambaias ficam muito bonitas em cestas suspensas. A iluminação ideal para as samambaias-americanas é a meia-sombra, mas também podem receber iluminação indireta, difusa. São plantas rústicas e que não gostam de frio intenso, mas são capazes de tolerar o clima subtropical.

Cuidados: os vasos devem ser irrigados com freqüência, porém devem ser bem drenados. Indicada fertilização foliar, rica em nitrogênio, a cada 15 dias, e pulverização das folhas com água, em tempo seco.

Toxicidade: é uma planta segura para crianças e animais domésticos.

Remove: Formaldeído, Xileno e Tolueno.

 

Ficus (Ficus benjamina)

A planta Ficus é uma espécie de árvore muito cultivada no mundo inteiro, principalmente em pequenos jardins e ambientes internos. Ao mesmo tempo em que essa árvore é considerada um arbusto e cultivada em vasos ou como bonsai, ela pode também ser cultivada diretamente ao solo e chegar a uma altura de até 30 metros. Em ambientes internos, mantê-las vivas não é difícil. Já mantê-las bonitas é um pouco mais difícil.

Cuidados: escolha um local com boa iluminação, mas que só apanhe sol de manhã ou ao fim da tarde. A Ficus benjamina não gosta de muita água, então só se deve regá-la quando a terra do vaso já estiver seca na camada superior. Com regas excessivas, as folhas caem.

Toxicidade: é tóxica para animais domésticos.

Remove: Formaldeído, Xileno e Tolueno.

 

Saiba mais sobre o estudo de ar limpo da NASA: https://en.wikipedia.org/wiki/NASA_Clean_Air_Study