Posts

Poluição do ar: pode ser maior em ambientes internos do que externos

O ar que respiramos pode ser muito mais nocivo à nossa saúde dentro das casas e edificações do que na rua. Essa situação, que ocorre quando usamos aparelhos de ar condicionado sem manutenção, foi constatada em diversos estudos científicos. E o problema da qualidade de ar interno ganhou status de saúde pública no mundo todo.

Por um lado, pense bem: as pessoas passam em torno de 90% do tempo em locais fechados. Com as temperaturas extremas – muito frio, muito calor – e as janelas e aberturas cerradas, a qualidade do ar dos interiores decai. Segundo a EPA (Agência Ambiental Americana) acaba ficando entre os cinco maiores riscos ambientais para a saúde pública.

Lei 13.589 obriga a manutenção de sistemas de ar condicionado em prédios

 

E é por isso que muitos países, como o Brasil, contam com normas técnicas específicas desde 1990. E, em 2018, estas normas foram reforçadas com a Lei 13.589 sancionada. E ela torna obrigatória a manutenção do ar condicionado em prédios públicos e privados coletivos (não residenciais).

Lei que cuida da manutenção do ar condicionado (foto: shutterstock.com / visionsi)

A legislação é aplicável a empreendimentos públicos e privados e pede a realização de avaliações microbiológicas e de gases voláteis. Isso é essencial para averiguar as condições do ambiente.

Dentre outras coisas, quem cuida da manutenção, PMOC e afins de um prédio, consegue:

Manter a adequação à Lei 13.589/2018;

Melhorar a qualidade do ar interno e reduzir fungos, mofo e bactérias;

Preservar o rendimento e funcionamento do equipamento de ar;

Prorrogar a vida útil dos equipamentos. Sem um plano de manutenção, a vida útil pode ser reduzida em até 70%;

Evitar doenças respiratórias em funcionários;

Evitar a multa (de até R$ 200.000,00 e dependendo a área de atividade da empresa chegar a 1,5 milhão) e processos judiciais;